Resenha: A Rainha Vermelha - Victoria Aveyard


Título: A Rainha Vermelha
Título Original: Red Queen
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
Skoob: Adicione
  


O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Aquele momento pra ficar olhando pro teclado e pensando "como diabos vou descrever esse livro de um jeito que não fique parecendo que sou completamente obcecada pela história?", mas vai ser isso mesmo, vou declarar meu amor eterno por esse bendito livro e fim.

Li "Red Queen" no início do ano porque esse livro estava me perseguindo e essa capa (um minuto de silêncio pra admirarmos a perfeição dessa capa) me conquistou de um jeito sobrenatural. Então, acabei lendo em inglês mesmo e descobri que a história é tudo aquilo e um pouco mais que vi os outros falarem que era. Fiquei muito feliz quando soube que seria publicado aqui pelo selo Seguinte, da Companhia das Letras, corri pra comprar meu exemplar e descobrir como tinha ficado a tradução, diagramação da edição, e confesso que estou extremamente contente porque fizeram um ótimo trabalho, a essência da obra continuou a mesma e acabei tendo as mesmas sensações que tive quando estava lendo em inglês.

Se alguém me pedisse pra definir "A Rainha Vermelha" em poucas palavras, eu diria que é a junção de dois mundos incríveis: Game of Thrones e X-men! Vamos agora ao porquê dessa minha definição:  o sistema social onde nossa protagonista Mare vive, é composto por toda aquela coisa de rei, rainha, príncipes, casas, etc. Só que o novo mostrado nessa distopia é que as pessoas são divididas pela cor do sangue. Quem tem sangue prateado é quem governa, tem poder (LITERALMENTE) e vivem bem.



Os prateados são meio que deuses, cada um foi abençoado com poderes especiais e isso os torna bem mais superiores. Quem tem sangue vermelho são os sofredores, com condições nada justas de vida, destinados a servir aos prateados ou são enviados à guerra, sem opção de sair dessa realidade e eles não tem poder nenhum porque o sangue deles é normal. Mare tem sangue vermelho e no início do livro, somos apresentados a essas situações difíceis que os vermelhos enfrentam, e que me causaram certa angustia.

Então, acontece que o amigo da Mare, Kilorn (preciso dizer que está na friendzone ou não precisa?), acaba perdendo a vaga de aprendiz em um emprego e com isso, ele vai ser mandado pra guerra. A protagonista valente e destemida começa a arquitetar um plano para ajudar o amigo, ir até a cidade onde os prateados vivem e fazer uns pequenos furtos, porque essa é a profissão dela. É assim que ela vai se meter numa confusão, no meio de um jogo onde nem ela mesma sabe que é um jogo, vai acabar fazendo descobertas sobre si mesma e que mudarão o destino de seu povo, vai se ver no meio de prateados nada confiáveis, e onde vai acontecer muitas traições, afinal, “Todo mundo pode trair todo mundo”.

“A Rainha Vermelha” despertou em mim o sentimento de querer ficar sempre voltando ao mundo criado pela Victoria Aveyard simplesmente porque os personagens são tão únicos, do tipo de personagem que mesmo depois de terminar o livro, vão ficar no seu pensamento durante semanas. A temática da história pode até não ser nova mas a construção dela é algo inédito, e foi isso que me conquistou. As reviravoltas são de tirar o folego, quando você acha que sabe alguma coisa, no final você descobre que não sabe de nada e que ninguém ali é o que parece ser. Um breve comentário sobre o romance existente entre a Mare e o Maven:


Um breve comentário sobre o que espero que aconteça entre a Mare e o Cal nos próximos livros:

Já me declarei fã por infinitos motivos e espero que outras pessoas também possam identificar isso no livro. Vale lembrar que somente após duas semanas do livro ter sido publicado nos EUA, já teve os direitos comprados para uma adaptação cinematográfica e já entrou em processo de pré- produção.

É o primeiro de uma trilogia mas já foram divulgadas as capas da sequência e de dois spin-off’s, confiram mais informações abaixo:

"Glass Sword" é o segundo livro da trilogia e tem lançamento previsto para fevereiro de 2016.

Confiram a sinopse: Se há uma coisa que Mare Barrow sabe é que ela é diferente. O sangue de Mare Barrow é vermelho — a cor da gente comum— mas suas habilidades prateadas, o poder de controlar relâmpagos, tornaram-na uma arma que a corte real tenta controlar. A coroa aponta ela como algo impossível, uma falsificação, mas enquanto ela escapa de Maven, o príncipe — o amigo — que a traiu, Mare descobre algo surpreendente: Ela não é a única diferente. Procurada por Maven, agora um vingativo rei, Mare começa uma busca para encontrar e encontrar outros Vermelhos Prateados que se unam a luta contra seus opressores. Mas Mare encontra a si mesma em uma jornada mortal, com o risco de se tornar exatamente o tipo de monstro que ela tenta destruir. Ela vai quebrar com o peso das vidas que a rebelião custará? Ou a deslealdade e traição endureceram ela para sempre?

"Steel Scars", também com lançamento previsto pro ano que vem (6 de janeiro de 2016, nos EUA), vai contar a historia da líder da Scarlet Guard, Farley, e os acontecimentos narrados por ela aqui vão ser simultâneos à serie.
Confiram a sinopse:  Farley foi criada para ser forte, mas a tarefa de plantar as sementes da rebelião em Norta é  mais difícil do que ela imaginava. Conforme ela viaja pela ilha recrutando comerciantes do Mercado negro, contrabandistas e extremistas para a primeira tentativa dela de um ataque a capital, ela falha em uma conexão que pode ser a chave para a operação inteira – Mare Barrow.
O ultimo conto será lançado ainda esse ano (1 de setembro, nos EUA) e é narrado pela mãe do Cal, a rainha Coriane. "Queen Song" vai se passar antes da historia contada no primeiro livro, "A Rainha Vermelha".

Confiram a sinopse:  A Rainha Coriane, primeira esposa do Rei Tiberias, tem um diário em segredo – como mais ela poderia garantir que ninguém no palácio usaria seus pensamentos contra ela mesma? Coriane reconta o seu namoro inebriante com o príncipe herdeiro, o nascimento de um novo príncipe, Cal, e os potenciais desafios mortais que estão à frente de sua vida real.


Os dois contos serão pulicados separadamente somente em formato digital mas como não poderiam
perder a chance de criar outra capa destruidora e me causar um maravilhoso AVC, irão lançar os dois contos + uma cena exclusiva de "Glass Sword" em paperback. "Cruel Crown" tem lançamento previsto pra janeiro do ano que vem, nos EUA. Mas a Seguinte já avisou que vai tentar fazer um lançamento simultâneo então não devem demorar muito pra aparecer por aqui também.

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